domingo, 20 de novembro de 2011

CAMPEAO EM 1985.


Cruzeiro e Atlético realizaram uma das mais equilibradas decisões da história do campeonato mineiro. Em três jogos, dois empates – 0x0 , 2x2 e um 1x0. O jogo decisivo também não saira do empate no tempo normal. Somente no segundo tempo da prorrogação o Galo conseguiu o que todos esperavam, o gol do título.Em 1985, o galo sofria um questionamento sobre a idade média o time. A geração de ouro do Galo, formada pelo técnico Barbatana estava se exalrindo. Reinaldo após várias contusões e operações no joelho vivia um dilema, se jogava s não treinava, se treinasse não jogava. Paulo Isidoro depois de anos fora do Galo voltava para comandar o meio campo. Nelinho apesar de grande arma nas cobranças de falta era questionado pela falta de velocidade.
E a prorrogação, no último jogo do ano, após três clássicos em uma semana e debaixo de uma forte chuva foi mais um duro teste que esse time teve que enfrentar e superar. Enquanto os jogadores do Cruzeiro bebiam água no intervalo e chupavam laranjas, o drama tomava conta do Atlético. Primeiro, pela substituição ainda no tempo normal de Heleno por Vito Capucho. Depois Paulinho estafado e gripado sentiu tonturas e correu para os vestiários pra fugir um pouco da chuva. Mas o pior seria Elzo. Ele teria o supercílio aberto e, também gripado, precisaria receber uma bandagem grossa em volta da cabeça para estancar o sangramento. De “morto”, Elzo entrou elétrico e começou ali a decidir o jogo. Os companheiros animaram-se e, superando a retranca cruzeirense que tentava levar o jogo para a disputa em pênaltis, Paulinho marcou logo aos 2 minutos do 2o. tempo da prorrogação o gol redentor. Atlético 1x0 Cruzeiro. Nos vestiários, Isidoro gritara a todos “E quem disse que nós estamos velhos?”. Boa pergunta!